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Segundo o Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Mortágua, Artigo 13.º.:

“São Corpos Gerentes da Santa Casa da Misericórdia a Assembleia Geral, a Mesa Administrativa e o Conselho Fiscal, também chamado Definitório.”

A Mesa da Assembleia Geral é o órgão deliberativo máximo da Instituição.

A Mesa Administrativa é órgão que dirige e administra os negócios da Instituição, tendo sempre em vista a mais estrita economia.

O Definitório é o órgão que fiscaliza os actos da direcção, examina as contas e respectivos documentos.

Foram eleitos os seguintes Corpos Gerentes, para o quadriénio 2020-2024

 

Mesa da Assembleia-Geral


Presidente
Urbano Oliveira Marques
 
Vice-Presidente
António Sérgio Agostinho Correia Pinto
 
Secretária
Maria Celeste Figueiredo

  


Mesa Administrativa


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Presidente
Dr. Vítor Manuel da Fonseca Fernandes
 
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Vice-Provedor
Dr. Eusébio Ferreira
 
Tesoureiro
José Manuel Mortágua Nunes 
 
Secretária
Maria Margarida Matos Lourenço
 
Vogal
Maria Teresa Almeida e Sousa Abreu Ferreira Gaspar
 

Conselho Fiscal ou Definitório

Presidente
José Manuel de Matos Carvalho
 
Vice-Presidente
João António Cardoso
 
Secretária
Ivone Oliveira Dinis
 


A Santa Casa da Misericórdia de Mortágua foi fundada em 1948 com a abertura do Hospital Concelhio, a ausência de um estabelecimento clínico no nosso Concelho era, na altura, uma grande carência.

O Hospital foi construído com oferendas públicas e fundado pelo Dr. José Abreu, provedor da Misericórdia durante 48 anos.


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A dinâmica do Hospital concelhio, perdeu-se com o 25 de Abril, – Pelo Decreto-Lei n.º 704/74, de 7 de dezembro, os Hospitais das Misericórdias passam a ser geridos por comissões que são nomeadas e respondem perante o Secretário de Estado. O Estado passa a dispor, assim, de uma rede de equipamentos que lhe permite administrar a saúde a nível local. A 11 de Março de 1975, verificou-se a passagem dos Hospitais para o Serviço Nacional de Saúde.

Desde esta data e até 1992, a Misericórdia passou por um fase de completa estagnação, neste ano foi aberto à comunidade um Lar de Idosos, com capacidade para 30 utentes, que pautou a acção da Misericórdia até 1995.

No ano de 1995, surge no Concelho de Mortágua o Projecto de Desenvolvimento Integrado “Ao Encontro de...” inserido no Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza, promovido pela Câmara Municipal de Mortágua, e em que a Santa Casa da Misericórdia era a entidade de suporte jurídico, foi desenvolvido em parceria com outras Instituições locais e regionais, nomeadamente o Centro Regional de Segurança Social do Centro Serviço Sub-Regional de Viseu, Centro de Saúde de Mortágua, e a Escola Profissional Beira Aguieira.


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Este, é o ano da “reviravolta” na Filosofia da Instituição. Com o projecto de luta contra a pobreza e a entrada de novos órgãos sociais na instituição assiste-se à introdução de uma nova dinâmica e metodologia de trabalho baseado na participação e desenvolvimento de redes de parcerias locais, regionais e nacionais com vista à procura de respostas concertadas para os problemas sociais do concelho. Assistiu-se, simultaneamente, à abertura da instituição ao meio e a uma atenta preocupação com os problemas sociais que ainda se faziam sentir no concelho.

A Santa Casa viu assim alargado o seu âmbito de actuação a outras respostas sociais e grupos populacionais desfavorecidos, nomeadamente através do Serviço de Apoio Domiciliário destinado á população Idosa e Deficiente e de um Centro de Dia com Serviços Extensivos ao Domicílio.

A infância é um dos grupos prioritários da intervenção, por isso no âmbito do referido projecto foram abertos à comunidade, dois Centros de Actividades de Tempos Livres, um localizado na Sede do Concelho e outro numa das freguesias mais serranas, para cerca de 50 crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos, onde lhe foram prestados os serviços de prolongamento de horário, refeição e transporte até ao final do ano lectivo 2010/2011.

Durante este tempo, foi notório o crescimento do número de utentes abrangidos pelas respostas sociais supra citadas, pois a procura de respostas de apoio pelas famílias era uma constante.
Em 1999 foi aprovada a candidatura feita ao Programa de Apoio Integrado a Idosos para a criação de um Centro de Apoio a Dependentes. Esta estrutura veio colmatar uma falha diagnosticada à muito, o apoio temporário para situações de dependência.


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Em 2001, o concelho de Mortágua entra no programa Rede Social, onde a Santa Casa da Misericórdia tem um papel activo e através do qual é feita uma “radiografia” ao Concelho e se diagnostica a necessidade urgente de responder às carências sentidas na área da deficiência.

Em 2006, a Santa Casa é escolhida para integrar o projecto-piloto da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, com uma unidade de média duração com capacidade para 15 utentes e uma unidade de longa duração com capacidade para 10 utentes. Esta Unidade entrou em funcionamento no dia 6 de Novembro de 2006. Em Outubro de 2007, foram negociadas mais 2 camas em longa duração, passando a unidade de longa para 12 camas.


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No ano de 2012, o Município de Mortágua construir um Centro Educativo Único, tendo escolhido para parceiro, na área do apoio social às crianças, a Santa Casa da Misericórdia de Mortágua, através do estabelecimento de um protocolo em que a Santa Casa da Misericórdia assumiria os serviços de cozinha e refeitório para a totalidade dos alunos do ensino básico e pré-escolar, bem como os respectivos serviços de apoio à família.

Paralelamente o Município de Mortágua estabeleceu um contrato de cessão das instalações da Creche com a Santa Casa da Misericórdia, que ficou desde esta data com mais esta resposta social.


Creche


O diagnóstico elaborado no âmbito da Rede Social apontou para a necessidade urgente de responder às carenciais sentidas na área da deficiência.

A Santa Casa da Misericórdia de Mortágua face a esta realidade elaborou um projecto que aprovou no âmbito da Rede Social, tendo como parceiro o Município de Mortágua. Este projecto candidatado ao Programa Potencial Humano – Apoio a Investimento a Respostas Integradas de Apoio Social, do Ministério do Trabalho e Segurança Social, teria um financiamento de 75% do valor da candidatura, 1.040.413,00 Euros.

Aprovado o projecto, a Santa Casa da Misericórdia de Mortágua abriu concurso público tendo sido o valor da adjudicação 1.280.250,00 Euros e sendo o prazo de execução 18 meses, tendo sido o contrato de adjudicação assinado no dia 24 de Agosto de 2011.

O Lar Residencial e Centro de Actividades Ocupacionais representou a criação de um conjunto de novas Respostas Sociais nas actividades já desenvolvidas por esta instituição.


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O equipamento social construído permitiu dar uma resposta integrada e um apoio de proximidade a um sector da população que é extremamente vulnerável, constituindo ao mesmo tempo um apoio às famílias que tem pessoas com deficiência a seu cargo, enfrentando muitas vezes, grandes dificuldades no dia-a-dia dada a necessidade de cuidados especiais para os quais não estão preparados.

O lar residencial tem a capacidade de 24 utentes em regime de internamento e a mesma capacidade em Centro de Actividades Ocupacionais, acolhendo pessoas com idade a partir dos 16 anos.

Com a concretização deste projecto cumpriu-se um velho sonho da instituição, do município e do concelho que permitirá dar uma resposta social a quem tanto dela necessita e simultaneamente criou 22 postos de trabalho directos, que associados aos 120 já existentes transformaram a Santa Casa da Misericórdia de Mortágua no terceiro maior empregador do Concelho de Mortágua.


Qualidade

a) Cumprir a legislação aplicável bem como o estabelecido no Referencial ISO 9001: 2015 e MAQ da Segurança Social;
b) Definir o planeamento estratégico, as políticas e os planos necessários para o cumprimento da missão da Misericórdia garantindo a melhoria contínua do seu desempenho;
c) Estabelecer e fomentar relações de parceria com entidades públicas e privadas;
d) Definir, monitorizar, avaliar objetivos, estratégias, indicadores e metas de modo a implementar melhorias no desempenho da organização;
e) Promover a comunicação de forma a desenvolver uma cultura de melhoria contínua de acordo com o estabelecido no Sistema de Gestão da Qualidade;
f) Garantir a permanente qualificação dos colaboradores de modo a assegurar o bom desempenho das suas funções;
g) Desenvolver serviços de qualidade de modo a assegurar a satisfação contínua dos utentes;

Envolvimento e Participação
a) Identificar as necessidades, expetativas e potenciais de todos os utentes de modo participado e envolvendo todas as partes interessadas;
b) Garantir uma gestão participada, no planeamento dos serviços, recolhendo feedback dos utentes, famílias, colaboradores, voluntários e restantes partes interessadas;
c) Promover o envolvimento ativo do utente, colaboradores, famílias, voluntários, e restantes partes interessadas no planeamento, implementação e avaliação do Sistema de Gestão da Qualidade garantindo a melhoria contínua dos serviços prestados.

Ética e Confidencialidade
a) Assegurar o cumprimento dos valores éticos e de confidencialidade, por todas as partes envolvidas no processo;
b) Garantir o respeito pela dignidade de todos os utentes, colaboradores e restantes partes interessadas.

Recursos Humanos
a) Fomentar a constante motivação dos colaboradores, privilegiando o trabalho de equipa e as relações interpessoais;
b) Garantir a permanente qualificação dos colaboradores que promovam o aumento dos seus conhecimentos, competências e aptidões, através de mecanismos inovadores;
c) Garantir a igualdade de oportunidades, não descriminação e restantes princípios éticos;
d) Reconhecer os comportamentos e qualidade de serviço prestado pelos colaboradores no desempenho das suas funções, através de um sistema de avaliação eficaz;
e) Assegurar o cumprimento das questões relacionadas com HSST (Higiene, Saúde, Segurança no Trabalho).

Segurança e Ambiente
a) Assegurar que todas as atividades se desenvolvem de acordo com o estabelecido pela Misericórdia, com a legislação e regulamentação de segurança e proteção ambiental em vigor e aplicável;
b) Planear a prevenção para melhorar, de forma sustentada, o desempenho ambiental, a segurança e saúde no trabalho;
c) Identificar e disponibilizar os meios necessários e otimizar os recursos disponíveis com vista à melhoria contínua do desempenho ambiental e de segurança;
d) Promover a segurança de todos os colaboradores, utentes, voluntários e restantes partes interessadas.

 

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